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dom, 21 de Janeiro
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Cidade tem 86% da cobertura do esquema vacinal primário, mas apenas 19,36% da cobertura vacinal bivalente. Novo óbito pela doença foi confirmado nesta semana

A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde, comunica que a baixa procura pela cobertura completa do esquema vacinal contra a covid-19 em Marília vem mantendo alto risco para uma parcela da população, classificada como grupo de risco. No início da vacinação, a adesão foi grande, mas não total, no esquema vacinal primário (primeiras doses e reforços), porém muito baixa no esquema vacinal complementar, com a bivalente e reforços. Apenas 86% da população foram imunizadas na etapa primária e apenas 19% na etapa complementar.

O resultado disso é a manutenção do contágio constante, mesmo que muito abaixo em relação aos anos de pandemia sem vacina, mas com gravidade perigosa e fatal para uma parcela da população. Até esta terça-feira, 28 de novembro (26ª semana do ano ou 332º dia do ano) haviam sido registrados 2.662 diagnósticos positivos de covid, uma incidência média diária de oito casos por dia ao longo do ano. Destes pacientes, o 40º óbito decorrente, confirmado essa semana, vem proporcionando uma incidência de um óbito a cada oito dias. O último óbito registrado foi uma mulher de 84 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, doença renal crônica e CA de ama, segundo notificação hospitalar.

As doenças infectocontagiosas registram milhões de casos anualmente em todo mundo, levando adultos e crianças a internações e, em alguns casos, à morte. Ainda assim, há um grupo de pacientes que precisa de atenção redobrada: são os pacientes de risco. Fazem parte desse grupo pessoas com condições de saúde que debilitam o sistema imunológico, como pacientes em tratamentos contra o câncer, pessoas vivendo com HIV e com transplantes recentes e imunocomprometidos. Além deles, também são considerados como grupo de risco pessoas com doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias ou pneumopatias, hepatopatias, doença renal, asplenia anatômica ou funcional, doenças reumatológicas e autoimunes.

“Depois de três anos de uma pandemia que gerou um trauma coletivo no mundo, ninguém agüenta mais ouvir falar de Covid, entretanto não é possível eliminar o vírus da sociedade e devemos aprender a conviver com o vírus, e a vacinação completa é a principal forma de se evitar os casos graves da doença”, disse o médico e secretário municipal da Saúde e médico Dr. Osvaldo Ferioli Pereira.

Segundo ele, os reforços da vacina contra a covid-19 serão necessários, pois a imunidade contra a doença diminui depois de alguns meses, assim como ocorre com a gripe. Portanto, é importante que as pessoas se conscientizem da necessidade da vacinação contra a infecção e da vacinação em dia, complementando inclusive com a bivalente, que protege contra as novas variantes.

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