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O presidente da câmara, o vereador Eduardo Nascimento, visitou na manhã desta terça-feira (20) a sede da associação cannabica Maria Flor, em Marília.

Nascimento recebeu o convite da diretoria da entidade e teve a oportunidade de conhecer o trabalho do uso medicinal da cannabis e das práticas integrativas oferecidas pelo recém-criado “Clube do Paciente”.

“O clube do paciente é uma iniciativa da Associação para atender pacientes associados e da comunidade em geral, de uma forma um pouco mais integrativa. A ideia é oferecer, além do óleo, um bem-estar maior a essas pessoas. Aqui, oferecemos a psicóloga, a fisioterapia, a acupuntura, o reike, as atividades em grupo para idosos e crianças, a equoterapia e a terapia assistida por animais. Enfim, são várias práticas que os colaboradores da associação Maria Flor oferecem aos nossos pacientes, explicou Daniela Gomes Martins, fisioterapeuta da associação.

O motorista aposentado, Edson Barbosa da Silva, 50 anos, tem três filhos adotados e um deles, de 14 anos, deficiente auditivo e que tem o transtorno do espectro autista (TEA), é um dos pacientes da Maria Flor.

“Minha ex-esposa queria que adotássemos uma criança especial. Nós o adotamos com seis anos, na cidade de Vera Cruz. Mesmo novo ele sempre foi muito agressivo, agitado e hiperativo. Hoje, ele tem 14 anos e após iniciar o tratamento com o óleo (cannabis medicinal) e as terapias integrativas como a equoterapia, ele é uma outra criança. Muito mais calmo, obediente e sociável. Melhorou muito nosso convívio em família e com as pessoas”, disse Silva.

Para a diretora do núcleo de acolhimento da Maria Flor, Silvia Perão, as práticas integrativas complementam o tratamento com óleos.

“O espaço beneficia essas práticas. É uma área ampla e rural e isso acalma nossos pacientes que possuem diversas patologias. É comum os pacientes chegarem reservados e oprimidos e, instantes após iniciar a equoterapia, por exemplo, já estão sorridentes e participativos. O bem-estar que o tratamento com o óleo da cannabis, associado a essas práticas integrativas ocasionam, não fica apenas com o paciente, mas, se estende à sua família, colegas de escola e comunidade que convive com ele”, explicou Silvia.

O presidente da Câmara também conheceu todas as etapas do processamento da cannabis medicinal, desde o seu plantio até a preparação artesanal dos diversos tipos de óleos, sabonete e pomada, destinados ao tratamento de várias doenças.

“Só tenho a agradecer o convite da diretoria da Maria Flor para esta visita. Nós realizamos reuniões e audiências públicas na câmara, com o intuito de desmsitificar o uso medicinal da cannabis. Hoje, viemos conhecer de perto este magnífico trabalho que a associação realiza. Em especial, viemos conhecer o ‘Clube do Paciente’, que oferece atendimento à comunidade em geral, de maneira gratuita. Já existe o tratamento de equoterapia da Polícia Militar, mas a demanda é muito grande. Agora, com esse tratamento oferecido, também, pela Maria Flor, com certeza, mais pessoas serão beneficiadas. Sentimos muito que tudo o que é feito e oferecido aqui, é custeado totalmente por eles. Não há nenhum apoio governamental. Espero que a gente possa ser o agente intermediário entre a entidade e o poder público. O que vimos aqui, desde a produção do óleo da cannabis até as práticas integrativas, foi, positivamente impactante”, disse Nascimento.

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