Band discute volta do CQC sob nova gestão e sonda nomes do elenco original
A Band está em fase de estudos para o retorno do histórico programa Custe o Que Custar, mais conhecido como CQC, exibido originalmente entre 2008 e 2015. A ideia ganhou força com a entrada de Guillermo Pendino no comando artístico e de programação da emissora, e o desejo do novo diretor é trazer de volta parte do elenco original que consagrou a atração.
As informações foram divulgadas pelo colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias. No Brasil, o CQC surgiu há 17 anos como versão adaptada do formato argentino Caiga Quien Caiga, da produtora Eyeworks Cuatro Cabezas.
O programa tinha como proposta misturar jornalismo, humor e entrevistas com celebridades e autoridades, sempre com tom irreverente. Durante sua fase de auge, o CQC chegou a registrar médias de cerca de 7 pontos no Ibope na Grande São Paulo –índice que a Band não consegue alcançar atualmente.
Apesar do sucesso inicial e da impressionante repercussão, o CQC passou por desgaste. Em 2015, com Dan Stulbach no lugar de Marcelo Tas e uma grande reformulação, a estreia da temporada marcou 3,8 pontos de média, o que fez a Band optar por encerrar o programa.
O motivo principal do fracasso foi a combinação de queda de audiência, mudanças no elenco e perda de relevância diante de novos formatos de humor e jornalismo.
Ao mesmo tempo, o tom crítico e irreverente do programa pode ter saturado o público e ficado menos impactante em um novo cenário de ascensão das redes sociais.
Agora, com Pendino à frente da programação da Band, a emissora analisa relançar o CQC com reformulação de formato, mantendo a marca e a proposta original, mas adaptando ao novo contexto de consumo –como as próprias redes, plataformas digitais e público mais jovem.
A sondagem de nomes do elenco original já está em curso, com o objetivo de retomar parte da nostalgia e do DNA que fizeram o programa relevante. Se o projeto for aprovado, a Band pode anunciar oficialmente nos próximos meses e definir cronograma de produção para 2026.
O retorno seria tanto simbólico, quanto estratégico: reforçar a grade da emissora frente à concorrência e ao ambiente de streaming. A emissora ainda não divulgou detalhes como prazo ou formato definido.




