Marília tem plano de contingência para enfrentar o avanço do inseto transmissor da dengue, zika e da chikungunya
O Mutirão da Limpeza lançado pelo prefeito de Marília Daniel Alonso, através de força-tarefa liderada pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública e com apoio de demais pastas municipais, realizou nesta terça-feira, dia 30 de janeiro de 2024, a capinação de duas importantes praças da cidade: a Athos Fragata, na avenida Tiradentes, e a Higashi-Hiroshima, na rotatória de confluência de várias vias, entre elas a avenida das Esmeraldas, na zona Leste da cidade. Também, nesta terça-feira, dia 30, o trabalho de combate à dengue e erradicação do mosquito Aedes aegypti continuou na zona Norte, nas regiões dos bairros Maracá, Montana, Trieste, Marina Moretti e Jânio Quadros.
“Com relação ao controle da dengue, a administração vem trabalhando intensamente desde novembro, quando a Vigilância Epidemiológica detectou uma alta na quantidade de casos confirmados, classificando a cidade em Estado de Alerta. Desde o começo de janeiro que também estamos atualizando o Plano de Contingência (combate), com aumento das frentes de trabalho no combate ao mosquito e capacitação de médicos e enfermeiros para ampliar o cuidado e detecção de casos nas unidades de saúde. A partir desta semana outras secretarias entram na luta, com o mutirão de limpeza começando no Maracá, Trieste , Montana, Marina Moretti e Jânio Quadros e, na sequência, passando por todos os bairros da cidade”, afirmou o prefeito de Marília, Daniel Alonso.
Os serviços de limpeza pública, zeladoria e capinação nas praças Athos Fragata, na avenida Tiradentes, e Higashi-Hiroshima (esta última um espaço que homenageia a cidade-irmã de Marília que fica localizada no Japão) incluíram as equipes que trabalham com a roçadeira shindaiwa – um equipamento com rotor que consegue aparar a grama e erradicar as porções e tufos de matos. Para evitar que pedras ou eventuais pequenos inservíveis atinjam pedestres e motoristas, redes são mantidas atrás dos operadores de shindaiwa. O mato e grama podados são acomodados em sacos e as equipes reúnem também o que há para ser coletado nestes espaços, como o lixo. Depois, um caminhão passa recolhendo o material.
O secretário municipal da Saúde e médico, Dr. Osvaldo Ferioli Pereira, lembrou que, no combate à dengue em Marília, o grupo de Vigilância em Saúde vem fazendo o monitoramento constante dos casos e das regiões com maior e menor grau de foco. Ele destacou que a população é parte relevante. “É importantíssimo que somem forças com a gente nesse combate à dengue. Os números ainda não são alarmantes, porém o aumento crescente de casos exige a participação de todos, mantendo suas casas limpas e fazendo vistorias em piscinas, calhas e poços”.
Sintomas e cuidados
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. É importante que se faça o exame de sangue para analisar o índice de agravamento da doença pelo hemograma e se abrir a notificação da doença para se confirmar ou descartar a presença do vírus. “Se a população não procura a unidade de saúde e não comparece para fazer o exame de sangue no dia correto de análise, a cidade fica sem parâmetros para saber e comprovar o tamanho da epidemia. Deixando a Saúde sem parâmetros de combate e de pedido de recursos federais de ajuda”, explicou o secretário municipal da Saúde.
A Prefeitura Municipal de Marília, que acaba de ter sua eficiência reconhecida em gestão em saúde por critérios técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), oferece 52 unidades de saúde em todo o município, das 7h às 17h, e uma unidade noturna, do programa Melhor Horário (Nova Marília), das 17h às 22h. Possui duas unidades de urgência e emergência: PA da zona Sul e UPA da zona Norte.
