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História de Luiz Carlos Azenha

Maduro, sob ameaça da CIA, denuncia "império nazi"

Maduro, sob ameaça da CIA, denuncia “império nazi”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou seus partidários a convencer o povo estadunidense de que seu país não quer uma guerra nem no Caribe, nem na América do Sul.

Em evento do Conselho Nacional pela Soberania e Paz, criado para enfrentar a crise com o governo de Donald Trump, Maduro disse na noite desta quarta-feira que não haverá mudança de regime, como aconteceu no Afeganistão e na Líbia, nem golpe de estado, como a CIA promoveu no Chile ou na Argentina.

Maduro mencionou pesquisas segundo as quais a grande maioria dos venezuelanos rejeita as ameaças de Trump.

Mais cedo, a opositora Maria Corina Machado, ganhadora do prêmio Nobel da Paz, deu entrevista à rede CNN dizendo que rejeita um conflito.

Maduro denunciou como covardes os exilados venezuelanos que vivem em Miami e estão trabalhando por uma intervenção militar em Caracas.

Hoje, o New York Times “vazou” que Trump autorizou a CIA a derrubar Maduro.

Consenso nacional

A estratégia do governo Maduro foi promover um consenso nacional com 54 dos 56 partidos políticos do país, incluindo artistas, sindicalistas e intelectuais, cuja tarefa será a comunicação direta com a população estadunidense.

Donald Trump é candidato ao Prêmio Nobel da Paz em 2026.

Maduro afirmou que a estratégia do “império nazi” é confundir todos os venezuelanos com os integrantes do Bonde de Arágua, a facção criminosa que ele diz ter exterminado na Venezuela, o que classificou como “xenofobia de supremacistas”.

Hoje, segundo o presidente, pousou em Caracas o vôo de número 77 dos Estados Unidos, no projeto de repatriar imigrantes que já trouxe de volta 14.947 pessoas.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos deslocaram tropas para Porto Rico e colocaram uma frota naval no Caribe supostamente para atacar barcos de traficantes de drogas.

O governo Trump admite que já atacou cinco barcos, matando 27 pessoas, mas sem identificar quem estava a bordo.

Washington oferece uma recompensa pela prisão de Nicolás Maduro, alegando que ele dirige um cartel de narcotraficantes.

O cartel está no Norte

Em entrevista à Russia Today, Maduro disse que 85% dos bilhões de dólares lavados anualmente pelo narcotráfico se encontram no sistema bancário dos Estados Unidos. “O verdadeiro cartel está no Norte”, afirmou.

Quando as Nações Unidas rejeitaram a acusação dos EUA contra Maduro, o secretário de Estado Marco Rubio disse que a ONU “não sabe de nada”.

Em Washington, o senador Rick Scott, republicano da Flórida, tem dado entrevistas dizendo que o tempo de Maduro acabou e que ele deve fugir para a China ou a Rússia.

Antes de ganhar o Prêmio Nobel da Paz, Maria Corina Machado foi ao podcast de um dos filhos de Donald Trump, Don Jr., prometendo privatizar toda a indústria e os recursos naturais.

Don Jr. e o irmão Eric controlam as empresas da família Trump, que potencialmente poderiam ganhar muito dinheiro na Venezuela.

Maria Corina ofereceu grandes negócios às empresas estadunidenses, alegando que a Venezuela seria um aliado muito mais importante para Washington do que a Arábia Saudita.

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