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dom, 21 de Janeiro
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Como já tinha acontecido no Azerbaijão e na Bélgica, a Ferrari usou sua velocidade de reta para conquistar a pole position do GP da Itália. Desta vez, com Carlos Sainz, que vem em grande fase desde a volta da F1 no último final de semana, na Holanda. Sainz dividirá a primeira fila com o líder disparado do campeonato, Max Verstappen, que demonstrava tranquilidade após o resultado. Afinal, como de costume, a Red Bull preparou um carro pensando na corrida.

A Ferrari, por sua vez, está usando uma configuração com a menor carga aerodinâmica possível. Eles chegaram a 350km/h na classificação, 7km/h a mais que Verstappen. Na corrida, isso pode atrapalhar no desgaste de pneus e na saída das curvas, pois o carro tende a estar menos estável, mas certamente ajudará nas retas.

Sainz e Charles Leclerc, que larga em terceiro, reconhecem que Verstappen teve um ritmo de corrida mais forte nas simulações dos treinos livres, e o holandês demonstrava tranquilidade, dizendo que o foco da Red Bull no acerto foi preparar o carro para o domingo. Verstappen pode bater, na corrida que começa às 10h da manhã, pelo horário de Brasília, a marca de nove vitórias seguidas de Sebastian Vettel.

Mas o mais interessante da classificação foi a virada da Ferrari depois do final de semana terrível de Zandvoort, quando os pilotos diziam que não tinham confiança no carro, que se comportava de maneira diferente a cada curva. “Em termos de acerto, o carro não está muito diferente. É uma questão de colocar o carro em uma pista diferente e ele se adaptar melhor”, explicou Sainz.

Porém, assim como já tinha acontecido na Holanda, o espanhol esteve melhor que Leclerc. “Eu fui numa direção totalmente errada no acerto na sexta-feira. Copiei o que o Carlos estava fazendo e foi muito melhor hoje”, reconheceu o monegasco.

As Ferrari chegaram a ser investigadas por estarem muito lentas na pista e passarem do tempo máximo exigido pela direção de prova para evitar problemas com o trânsito. Mas os pilotos alegaram que só estavam lentos para evitar atrapalhar os outros, e escaparam de uma punição.

Russell consegue uma grande volta e Perez tem problemas

Sergio Pérez, da Red Bull, durante treino livre para o GP da Itália de Fórmula 1
Sergio Pérez, da Red Bull, durante treino livre para o GP da Itália de Fórmula 1Imagem: Ryan Pierse/Getty Images

George Russell conseguiu uma grande quarta colocação no grid, mesmo com um dos carros mais lentos de reta do grid e sem ter o vácuo, que neste final de semana estava com Lewis Hamilton, que ficou só em oitavo no grid, reclamando de falta de aderência. O ritmo de corrida da Mercedes não foi ruim, mas o inglês deve fazer uma corrida mais focada em não perder posições devido à deficiência nas retas e tentar ganhar no desgaste menor de pneus.

O quinto lugar no grid ficou com Sergio Perez, que teve um sábado complicado por um vazamento de óleo em sua Red Bull. Primeiro, ele perdeu os 15 últimos minutos do treino livre, o que significou que ele não fez a simulação de classificação com pneu macio. E, por precaução, a equipe decidiu trocar seu motor por um já usado. Em um circuito tão veloz como Monza, isso fará diferença para ele também na corrida. Perez vai dividir a terceira fila com Alex Albon, que tem na Williams um carro muito forte na reta e que pode segurar quem vier atrás.

Além de Hamilton, as McLaren de Piastri (sétimo) e Norris (nono) estão entre os carros que podem ficar presos por Albon na corrida. A McLaren melhorou em termos de velocidade de reta com o pacote introduzido em Monza, mas não o bastante para brigar na frente como consegue fazer em pistas com mais curvas de alta velocidade.

Outro piloto que não tem um carro que se adapta bem a Monza é Fernando Alonso, que larga em décimo e falou em minimizar os danos na corrida. Seu foco será chegar na frente de Hamilton, já que os dois lutam pelo terceiro lugar no campeonato.

Como perde-se bastante tempo nos boxes em Monza, a expectativa é de uma corrida com apenas uma parada. Ou seja, mais um incentivo para os pilotos atacarem na pista.

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