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Daniel Noboa,presidente do Equador, sofreu atentado na região central do país – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Daniel Noboa,presidente do Equador, sofreu atentado na região central do país – Marcelo Camargo/Agência Brasil

presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um atentado nesta terça-feira (07), segundo integrantes do governo. A ministra de Energia, Inés María Manzano, afirmou que ele não se feriu e classificou o ataque como uma “tentativa de assassinato”.

O ataque aconteceu quando o carro de Noboa chegava a um evento na província de Cañar, na região central do país. Ele estava a caminho de um evento para anunciar a construção de uma estação de tratamento de US$ 4,5 milhões (equivalente a cerca de R$ 24 milhões). De acordo com Manzano, o veículo foi cercado e atacado por um grupo de aproximadamente 500 pessoas.

Manzano disse que o carro em que estava o presidente ficou com marcas de bala, indicando que o veículo foi alvejado. O grupo também teria atirado pedras. Pelo menos cinco pessoas foram presas, segundo a ministra.

Noboa enfrenta uma onda de protestos de povos indígenas contra o aumento do preço do diesel, que passou de US$ 1,80 para US$ 2,80 por galão (de R$ 9,60 para R$ 15, na cotação atual). Os valores subiram por causa do fim de um subsídio do governo.

A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), maior organização de povos originários do país, iniciou em 22 de setembro uma onda de protestos por causa do aumento. As manifestações incluíram bloqueios de vias em várias províncias.

Segundo dados oficiais e de ONGs, os protestos deixaram um manifestante morto, cerca de 150 feridos — entre civis, militares e policiais. Cerca de 100 pessoas foram detidas.

No sábado (05), o Noboa decretou estado de emergência por 60 dias em 10 das 24 províncias do Equador, citando “grave comoção interna”. O decreto menciona “paralisações e atos de violência que alteraram a ordem pública” e uma “radicalização” dos protestos.

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