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dom, 21 de Janeiro
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A importância do histórico dos pacientes, como referência para atendimento mais humanizado e com mais agilidade foi um dos temas da 7ª Semana Nacional de Arquivos, realizada nos dias 6 e 7 de junho, na Unimar (Universidade de Marília). Evento teve ainda parceria com o HBU (Hospital Beneficente Unimar), Unesp (Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho) de Marília e Famema (Faculdade de Medicina de Marília).

O tema deste ano foi “Arquivos: territórios de vida”, considerando que “arquivos são instituições responsáveis pela preservação, a guarda, o acesso e a difusão de registros de vidas de diferentes épocas”. Dessa forma, a programação organizada pelas instituições de Marília foi inteiramente voltada para a apresentação e o debate dos documentos de arquivo a partir do viés da memória e também da preservação de documentos com informações sobre a vida dos cidadãos em instituições de saúde.

Para a diretora superintendente da ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário), mantenedora do HBU, Márcia Mesquita Serva Reis, os arquivos médicos são essenciais para que haja um histórico sobre o atendimento ao paciente e seu histórico de saúde. “É muito importante termos essa estrutura, interligada pelo prontuário digital e todas as outras ferramentas que permitem manter esse arquivo acessível. E isso se faz com a referência de oferecer sempre o melhor atendimento ao paciente”, destacou.

A pro-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação e Ação Comunitária da Unimar, Fernanda Mesquita Serva, destacou o histórico da própria universidade, como referência em arquivologia. “Somos uma instituição de 65 anos, com uma grande história, que vem sendo preservada pelo nosso departamento de arquivos. Isso serve para que possamos ter referências sobre o que já fomos, como reflexo no que estamos fazendo hoje”, destacou.

Cronograma

O primeiro dia de atividades contou com uma roda de conversa com integrantes da equipe de produção do documentário “Sebastião Leme”. Obra é um curta-metragem sobre o renomado fotógrafo mariliense e a abordagem fez referência ao vínculo com a área da Ciência da Informação. Foi discutido sobre uso de documentos na produção do filme, bem como o papel do pesquisador no desenvolvimento neste tipo de produção.

No dia 7, representantes vinculados ao Hospital Beneficente Unimar, Famema, Unesp e USP, falaram sobre a memória em arquivos de saúde, e de como seus acervos de prontuários e de documentos históricos se expressam como potenciais fontes para a pesquisa científica, histórica e cultura.

A professora doutora Maria Elisabeth S. H. Corrêa, coordenadora da Depe (Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão) do HBU, apresentou um histórico sobre os primeiros registros médicos, por meio dos arquivos nosológicos.

“Apresentei os primeiros registros de ocorrências de saúde, que são fundamentais para pesquisa, com resultado na produção e vacinas por exemplo. Os registros são muito importantes, para que as pesquisas tenham qualidade e possam ser úteis na produção de conhecimento. Mesmo sem conhecer a causa de uma doença, é possível propor estratégias de prevenção”, ressaltou. Linha do tempo levou em consideração dados sobre as primeiras doenças, até a covid-19, que exigiu grande empenho dos cientistas na busca por vacinas.

Ao final do evento, foi comemorado os 20 anos do curso de arquivologia da Unesp de Marília, com a participação de docentes, alunos e egressos.

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