Representantes da Santa Casa de Marília marcaram presença na 2ª Oficina de Regionalização da Saúde, nesta quinta-feira (22), no Alves Hotel. O evento contou com a participação do secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva e do consultor da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) e coordenador do Projeto de Regionalização da Saúde no Estado de São Paulo, Renilson Rehen.
A diretora técnica da Santa Casa de Marília, Ismênia Torres, o diretor administrativo do hospital, João Luís Castro Vellucci e a coordenadora de negócios da instituição, Márcia Mota, estiveram na plenária que teve como pauta principal a regionalização da saúde.
Na oportunidade o Governo Estadual assumiu o compromisso de repassar R$ 258 milhões à região de Marília para resolver as dificuldades de acesso à saúde por parte da população.
O objetivo principal da Oficina foi a aproximação dos 62 municípios na organização da regionalização da saúde. Este compromisso firmado pelos gestores nos diferentes espaços de lideranças vai garantir a melhoria da assistência em saúde pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em âmbitos local e regional.
O evento também contou com a participação de prefeitos, secretários de saúde e prestadores de serviços hospitalares da região de Marília.
Na oportunidade, foi possível saber um pouco mais sobre o papel dos entes que formam a gestão tripartite da saúde (União, Estado e Município). A regionalização da saúde envolve um trabalho conjunto do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde, Conselho de Secretários Municipais da Saúde e Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo).
A diretora do DRS IX (Departamento Regional de Saúde de Marília), Celia Maria Marafiotti Netto, esteve na Oficina de Regionalização da Saúde e apontou particularidades no atendimento de saúde nos 62 municípios abrangidos pela regional.
Com este processo de regionalização da saúde, o Governo do Estado de São Paulo pretende melhorar a qualidade da atenção primária e ampliar o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde, reduzindo filas e o tempo de espera por atendimento.
“Estávamos com um sistema público totalmente fracionado no Estado. Como as regiões não são homogêneas, estabelecemos critérios para repassar os valores a cada município. O primeiro deles considerou o tamanho do município e a dificuldade de cada gestor em custear uma equipe própria de saúde. Outro ponto importante foi o índice de vulnerabilidade social e, dessa forma, priorizamos os lugares com maior necessidade para que também recebam um maior aporte do Estado”, disse o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva.