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Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) de Marília foi parceira do Município na realização desta iniciativa

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Marília, em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, lançou o projeto ‘Acolha a Vida’, cuja primeira etapa procurou levar informações para conscientizar e contribuir para a formação e desenvolvimento de ambientes familiares e sociais sadios, objetivando a promoção de relacionamentos saudáveis e sustentáveis.

A segunda fase do projeto teve início em 23 de setembro de 2022, com a primeira turma de Comunicação Não Violenta (CNV) no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) para servidores municipais das Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e profissionais que atuam na prevenção e valorização à vida, sendo concluída em 16 de junho de 2023.

Foram cinco turmas, totalizando 110 participantes, qualificados a multiplicar o conteúdo absorvido não somente com os colegas de trabalho, mas também junto aos usuários, familiares e amigos, pois na formação foram abordados os fundamentos e estratégias da cultura da paz tendo em vista que a CNV ensina a linguagem da empatia e compaixão, aflorando a capacidade de se colocar no lugar do outro e entendê-lo, o que é de grande valia também na prevenção ao suicídio.

Na capacitação os participantes aprenderam que há três maneiras básicas de lidar com uma situação de conflito: ignorar que ele existe; responder a ele de forma violenta; lidar com a questão de forma não-violenta. O desafio é passar de uma reação indiferente ou violenta, para uma maneira pacífica de abordar o problema.

A Comunicação Não-Violenta (CNV) como proposta de resolução de conflitos desenvolvida por Marshall Rosenberg é uma abordagem que pode ser compreendida em quatro componentes básicos: a observação; o sentimento; a necessidade e o pedido. Na prática, o primeiro passo da CNV é exercitar a observação da realidade sem fazer julgamentos. É importante identificar em si qual o principal sentimento que vem à tona em razão da situação conflituosa e expressar isso para seu interlocutor. Por trás de um sentimento, há também uma necessidade a ser atendida, e, para que isso aconteça, é importante fazer um pedido para a outra pessoa.

“Para nós, do Senac, atuar como parceiro nesse processo educativo, social e histórico, reforça nosso compromisso com a sociedade. Quando compreendemos que as palavras se tornam pontes de entendimento, e o diálogo não violento permeia os corredores da esfera pública municipal de Marília, os profissionais se transformam em agentes poderosos de mudança, potencializando a capacidade de construir uma sociedade mais justa, inclusiva e harmoniosa”, comentou o coordenador de Negócios Educacionais do Senac, Alessandro Gomes.

O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Delegado Wilson Damasceno, ressaltou sua preocupação em capacitar servidores para realizar com maior assertividade essa escuta e acolhimento, tendo em vista que “para termos uma convivência harmônica, é necessário, entre outras coisas, desenvolver uma boa comunicação, a disponibilidade para a escuta e ter empatia. Por outro lado, precisamos aprender a lidar com o conflito de forma construtiva, pois é um fato que reflete as diferentes necessidades e visões de mundo de cada pessoa”, disse.

“Queremos que nossos servidores construam um diálogo ainda mais respeitoso e empático, tanto com os colegas de trabalho, quanto com nossos usuários, de forma que consigam entender os sentimentos envolvidos e expressar suas necessidades de forma clara e propositiva. Com isso criaremos um ambiente mais harmonioso dentro da Secretaria e mudaremos a cultura institucional”, finalizou Delegado Damasceno.

O prefeito de Marília, Daniel Alonso, ressaltou que a “comunicação não-violenta requer empatia com o outro e é um convite para que olhemos de forma honesta para os nossos sentimentos e necessidades. É uma forma de expressão numa linguagem clara e positiva e que contribui para o aprimoramento das relações profissionais e pessoais”, concluiu.

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