O SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília) participou, na manhã desta quinta-feira (04/04) de um movimento pacifico de protesto contra a retirada de direitos dos(as) servidores (as) municipais pela atual administração, durante o desfile cívico de aniversário de Marília.
O ato foi de coalizão, envolvendo partidos políticos e outros sindicatos. Grupo de manifestantes percorreu o trajeto do desfile cívico, com faixas protestando contra a concessão do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), a terceirização de serviços, que acabam precarizando os serviços e trazendo prejuízos aos(às) servidores(as) municipais e sucateamento dos serviços públicos.
A desvalorização e o desrespeito aos(às) funcionários(as) públicos(as) também foi tema das faixas. Em particular, a questão da campanha salarial, que neste ano foi decidida sem que o sindicato pudesse avançar na conquista de direitos, uma vez que na última reunião de negociação, o projeto de reajuste já foi apresentado pronto e acabado.
Representantes do SINDIMMAR, com apoio de outras categorias, percorreram o trajeto do desfile, entregando panfletos ao público que assistia ao desfile. Essa iniciativa obteve o engajamento da população, que passou a gritar palavras de ordem, como “fora Daniel”. “As pessoas entendem o momento que estamos passando, pois sentem os impactos da precarização dos serviços nos postos de saúde, nas escolas e outros órgãos públicos”, destacou a presidenta do SINDIMMAR, Vanilda Gonçalves de Lima.
Segundo Vanilda, o movimento pacífico e democrático mostrou que a administração municipal está equivocada em vários aspectos. “Quando o cidadão vai às ruas se manifestar, é porque está sentindo na pele os problemas causados pela administração. Ninguém aguenta mais a precarização do serviço público, os afastamentos por problemas de saúde mental, os baixos salários e as perseguições”, desabafou.
Ao perceber a aproximação dos manifestantes, liderados pelos representantes do SINDIMMAR, o prefeito Daniel Alonso (PL) e outras autoridades deixaram o palanque. Ao encontrar o espaço desocupado, o grupo subiu no palanque e continuou a gritar palavras de ordem em defesa do funcionalismo municipal.