Rafael Pascon dos Santos foi denunciado por 30 mulheres nas cidades de Marília, Garça e Lins, onde atuava como médico. Casos teriam ocorrido durante as consultas psiquiátricas.
Por g1 Bauru e Marília – 10/11/2025 15h59
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, nesta segunda-feira (10), o habeas corpus do médico psiquiatra Rafael Pascon, suspeito de importunação e estupro de vulnerável de pelo menos 30 mulheres durante consultas psiquiátricas.
São 19 boletins de ocorrência registrados nas delegacias especializadas em Marília, 10 em Garça e um em Lins (SP). As idades das vítimas variam de 17 a 65 anos, incluindo casos de importunação sexual e estupro de vulnerável, que teriam ocorridos desde 2018. (Veja mais detalhes das denúncias abaixo).
O investigado foi preso preventivamente no dia 22 de outubro, em Marília (SP), após diligências realizadas pela Polícia Civil em sua casa e consultório. Ele se apresentou voluntariamente acompanhado de advogados. Na terça-feira (4), o médico foi denunciado pelo Ministério Público (MP).
O inquérito, finalizado pela Polícia Civil no dia 31 de outubro, indiciou o psiquiatra pelos crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável. No mesmo dia, também foi realizado o depoimento de Rafael à delegada responsável pelo caso, mas o médico permaneceu em silêncio.
O depoimento deveria ter sido realizado no dia 30 de outubro por videoconferência, mas um problema no fornecimento de energia na penitenciária de Gália, onde Rafael está preso, impediu a oitiva.
Rafael Pascon dos Santos atuava em uma clínica particular de Marília e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça (SP). No dia 4 de novembro, a Justiça negou o pedido de revogação da prisão do profissional solicitado pela defesa.
A reportagem da TV TEM entrou em contato com o Ministério Público para confirmar o recebimento da denúncia, mas o órgão disse que o caso está sob segredo de Justiça.




