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Publicado em 23/10/2025 – 14:00

Um caso polêmico envolvendo o psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 42 anos, tem causado grande impacto em Marília e cidades vizinhas. O médico, que atendia em diversas localidades da região, é alvo de mais de 20 denúncias de importunação sexual e duas acusações de estupro, supostamente ocorridos durante consultas médicas. A prisão preventiva do profissional foi decretada nesta quarta-feira (22), após solicitação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e aprovação pela Justiça.

Denúncias e investigações em andamento

As acusações contra Rafael Pascon começaram no início do mês, com o relato de uma paciente que motivou outras mulheres a procurarem a polícia, resultando na abertura de novos boletins de ocorrência e na ampliação das investigações. Além do inquérito em Marília, o psiquiatra também está sendo investigado em Garça, onde atuava, e há registros de ocorrência em Lins. As denúncias envolvem mulheres com idades entre 17 e 65 anos, que afirmam terem sido vítimas de condutas impróprias durante os atendimentos, como toques, beijos e aproximações físicas não consentidas. Em dois casos, pacientes relataram terem sido estupradas com consumação carnal. A polícia acredita que novos depoimentos podem surgir conforme as investigações avancem.

Repercussão e medidas adotadas

O psiquiatra foi afastado de suas funções em todos as unidades de saúde emm que atuava, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça, assim como na Associação Hospitalar Beneficente Brasil (AHBB), e na Unimed Marília.

A delegada Darlene Costa Tosin, responsável pelo caso, destacou o risco de interferência nas investigações e possível intimidação de vítimas e testemunhas, na justificativa para a prisão preventiva. A medida foi contestada pela defesa do médico, que se manifestou na imprensa local negando as acusações e questionando a decisão judicial.

Defesa questiona prisão preventiva

Em nota oficial, a defesa de Rafael Pascon demonstrou surpresa diante da decretação da prisão preventiva, classificando-a como “extrema e absolutamente desnecessária”. Segundo os advogados, o psiquiatra sempre esteve disponível para colaborar com as autoridades e ainda não foi formalmente ouvido. A defesa reafirma a inocência do médico e acredita que a Justiça reconhecerá a ausência de elementos concretos para justificar a prisão, permitindo que ele responda às acusações em liberdade.

Repercussão e busca por justiça

O caso tem gerado ampla repercussão na região, com discussões sobre ética profissional e segurança das pacientes em atendimentos médicos. A polícia segue apurando os relatos e espera que mais vítimas possam se manifestar. Enquanto isso, a defesa do psiquiatra mantém sua posição de que os fatos serão esclarecidos e que a inocência de Rafael Pascon será confirmada.

A situação levanta reflexões importantes sobre a proteção das mulheres em ambientes clínicos e o impacto de denúncias públicas na busca por justiça.

O desfecho do caso será acompanhado de perto pela população e pelas autoridades, e traremos atualizações conforme elas ocorram. Fique atento.

FOTOS: ALCYR NETTO/MARÍLIA NOTÍCIA

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