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Boletim de ocorrência foi registrado nesta sexta-feira (17), na Delegacia de Defesa da Mulher de Garça (SP). Em Marília, onze vítimas já procuraram a DDM para fazerem denúncias contra o profissional.

Por g1 Bauru e Marília – 17/10/2025 18h32 

Uma paciente de Garça (SP) diz ter sido abusada sexualmente por um psiquiatra de Marília (SP), investigado por importunação sexual.

A vítima, de 41 anos, prestou depoimento à polícia nesta sexta-feira (17) na Delegacia de Defesa da Mulher de Garça, onde denunciou o médico.

Segundo a Polícia Civil, a mulher decidiu registrar o boletim de ocorrência após assistir a reportagens a respeito de outros casos denunciados na cidade vizinha, incluindo uma denúncia de estupro.

De acordo com o relato, o abuso aconteceu no final de 2024, em uma das consultas no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Garça (SP), onde o profissional também atuava. O g1 questionou a defesa dele sobre esse novo relato, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A vítima contou que, ao retornar ao consultório para solicitar um atestado, o médico fez comentários inapropriados sobre sua aparência, como: “você está bonita, está gostosa” e, em seguida, a segurou contra a mesa, tentou beijá-la, passou a mão por baixo de sua saia e mexeu em seu cinto. Ela conseguiu se desvencilhar e correu para o carro.

Na consulta seguinte ao abuso, ele chegou a dizer: “eu queria colocar minha boca entre as suas pernas, mas você saiu correndo”.

A partir desse episódio, ainda conforme a Polícia Civil, o estado psicológico da vítima se agravou, resultando em crises intensas, aumento da medicação e até um episódio de surto psicótico no trabalho.

No entanto, apesar do medo e em razão da dependência de receitas médicas para sua medicação, a vítima continuou com os atendimentos, evitando qualquer contato físico com o médico.

Segundo a delegada responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher de Garça, Renata Yumi Ono, o profissional ainda não foi ouvido e será notificado em breve para dar sua versão dos fatos, e afirmou que um trabalho de colaboração será realizado com a DDM de Marília. Além disso, a delegada reforçou a importância das vítimas procurarem a delegacia especializada.

“Essa denúncia será apurada em inquérito policial instaurado pela DDM de Garça, em razão do local dos fatos”, explicou.

Em nota à TV TEM, a Prefeitura de Garça (SP) solicitou o afastamento do profissional após a divulgação das denúncias na quinta-feira (18), encaminhando um pedido formal até a conclusão das investigações.

Conforme consta no documento, o departamento Jurídico da associação à qual o médico é contratado informou que determinou a rescisão do contrato de trabalho do suspeito.

Em Marília (SP), conforme a delegada responsável pela investigação, Darlene Rocha, mais três vítimas registraram boletins de ocorrência contra o psiquiatra. Até a noite desta sexta-feira, o número de vítimas identificadas subiu para 11.

A reportagem entrou em contato com o psiquiatra suspeito pelos atos de importunação sexual e estupro e, segundo a defesa dele, ele ainda não foi notificado oficialmente sobre as denúncias. A defesa informou ainda que aguarda o andamento das investigações para se manifestar e que o médico nega as acusações.

Vítimas relataram situações de importunação sexual envolvendo o médico psiquiatra em Marília — Foto: TV TEM/ Reprodução

Vítimas relataram situações de importunação sexual envolvendo o médico psiquiatra em Marília — Foto: TV TEM/ Reprodução

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