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dom, 21 de Janeiro

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Alysson Alex disse ter 50% do orçamento para a competição, mas prazo para resposta na FPF se encerra nesta quinta-feira (10)

Por Jorge Luiz, Foto: Edio Jr.


No evento realizado na tarde desta quarta-feira (9), que o Marília lançou sua marca própria de material esportivo (Tigger Sportswear), o presidente Alysson Alex falou sobre o clube participar da Copa Paulista, que não é uma competição obrigatória. “Se a resposta tivesse que ser dada nesse momento, eu diria que a gente não iria participar”, comentou.

O Conselho Técnico da Copa Paulista acontecerá na próxima terça-feira (15), mas o prazo para os clubes confirmarem a participação se encerra nesta quinta-feira (10). “Nós temos que correr contra o tempo. Faremos um documento de carta de intenção, solicitando uma dilação no prazo por mais um dia e quem sabe até a próxima segunda-feira, sabendo que é muito difícil a Federação aceitar”, mencionou Alysson Alex.

O presidente disse que está desde a última segunda-feira (7), correndo atrás de patrocinadores para participar da competição e que tem até o momento 50% do orçamento necessário.

“Nós não vamos colocar a camisa do Marília em campo e desonra-la. Nós não podemos entrar na competição, simplesmente por entrar, principalmente por tudo que vimos acontecer neste Paulistão Série A3, de um time que honrou a camisa. Conversamos com alguns atletas do elenco e com o técnico Ricardo Costa sobre a possibilidade, porém com um prazo curtíssimo para decidir essa situação”.

Alysson Alex lembrou que há algumas semanas, ninguém da diretoria cogitava disputar a Copa Paulista, mas com a possibilidade de acesso e presença da torcida, a ideia ganhou força.

“Já estava decidido que o Marília não disputaria mais nenhuma competição profissional no ano. Nós temos uma cláusula de contrato com os patrocinadores, que condiciona a continuidade no apoio, caso o clube conquistasse o acesso e infelizmente isso não aconteceu”.

Recuperação judicial

O presidente do Marília disse que tem dinheiro em caixa para disputar, mas o valor guardado em conta será utilizado para pagamentos das dívidas trabalhistas.

“A vontade nossa da continuidade no profissional é muito grande, mas nós esbarramos em algumas situações e a financeira é a principal, porque nós temos um compromisso muito sério a ser cumprido neste segundo semestre, que é honrar o pagamento da recuperação judicial”.

O acordo realizado com a Justiça do Trabalho no final do ano passado, estipula que o clube pague cerca de R$ 3 milhões até dezembro de 2025, para zerar a dívida trabalhista, que já foi de quase R$ 20 milhões. No evento, Alysson Alex anunciou que o débito está atualmente em R$ 1,7 milhão.

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